Conheça a Clínica Nalum
A Clínica Nalum é um espaço dedicado ao cuidado integral e humanizado à saúde da mulher.
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Dúvidas Frequentes
A partir de quando devo ir à ginecologista?
A primeira consulta ginecológica deve ser realizada logo que a adolescente inicie a puberdade ou logo que tenha a primeira menstruação. Nessa primeira consulta a paciente será avaliada e será orientada quanto a medidas de higiene, uso adequado de sabonete íntimo, lavagem correta das calcinhas, escolha do melhor tipo de absorvente, entre outras coisas.
Com qual frequência devo ir à ginecologista?
Pelo menos 1 vez por ano para realizar exame físico ginecológico, preventivo e exames de imagem. Importante lembrar que existem casos específicos em que a paciente deverá retornar com uma frequência maior (por exemplo a cada 6 meses), mas tudo isso será orientado durante a consulta.
O que é útero retrovertido?
É uma posição específica do útero para algumas pacientes, é como se ele estivesse “virado para trás”. Essa é uma condição anatômica fisiológica, não é uma doença e não traz repercussões negativas para a paciente. Não se assuste.
O que são miomas uterinos?
São nodulações benignas formadas pela musculatura do próprio útero. Podem ser pequenos, grandes e em pequena quantidade ou em grande quantidade.
Geralmente não causam nenhum sintoma à paciente, mas a depender da localização pode causar sangramento menstrual aumentado com muitas cólicas associadas.
O seu tratamento e controle pode ser feito com medicações ou pode ser necessária uma cirurgia, por isso, cada caso deve ser avaliado individualmente para definir a conduta.
Vou fazer o preventivo ginecológico. Como devo me preparar?
Recomendamos que as pacientes que irão realizar o preventivo não estejam menstruadas e que também não tenham tido relação sexual nas 48 horas que antecedem o exame (mesmo que tenha sido usado o preservativo).
O que é DIU?
DIU é a sigla para Dispositivo Intra-Uterino. Basicamente ele pode ser de 2 tipos: hormonal (Mirena e Kyleena) e não hormonal (cobre e cobre+prata).
É um método contraceptivo de longa duração e sua taxa de eficácia contraceptiva é muito boa e com baixas taxas de falha (a eficácia dos DIUS é de 99%).
Como saber se posso usar o DIU e qual o melhor DIU para mim?
A partir de uma consulta com anamnese completa, exame físico e exames de imagem detalhados poderemos definir se você pode utilizar o DIU e qual o melhor tipo de DIU para você.
É normal sentir muita cólica?
Não. Cólica que seja suportável e que melhora com medicação: tudo bem. Mas se você tem muita dor que não melhora com medicações simples, chegou a hora de ser avaliada por uma ginecologista.
Quando devo ir à mastologista?
O mastologista é o médico especializado nas doenças da mama, benignas ou malignas. Ele atua na prevenção, investigação, diagnóstico e tratamento das doenças mamárias, por isso, mulheres assintomáticas a partir dos 35 anos devem procurar um mastologista e realizar a primeira consulta.
Aquelas pacientes que serão submetidas a procedimentos estéticos mamários também devem ser previamente avaliadas pelo mastologista, para então realizar com segurança o procedimento estético proposto.
Os pacientes sintomáticos, incluindo homens e mulheres, ou aqueles que fazem parte do grupo de risco devem procurar um mastologista o quanto antes.
Palpo um nódulo na mama, e agora?!
Calma! Nem todo nódulo na mama é câncer!
Podem ser cistos, fibroadenomas, fibrose, fibroadenolipomas e até mesmo o próprio tecido mamário que pode ser confundido com um nódulo.
É importante atentar para alguns sinais e sintomas como a presença de descarga papilar (saída de secreção pelo mamilo), alterações na pele, como retrações, vermelhidão ou “covinhas” deixando a mama semelhante a casca de laranja.
O que é mastalgia?
Mastalgia, mais conhecida como dor mamária. É um dos sintomas mais comuns em mulheres, podendo interferir diretamente na sua qualidade de vida emocional, social e/ou profissional.
Aproximadamente 65-70% das mulheres apresentarão quadro de mastalgia em alguma fase da vida, sendo mais comum no início da adolescência, menacme, diminuindo na pré-menopausa e quase que desaparecendo na pós-menopausa.
Ela pode ocorrer durante o período menstrual, chamada de mastalgia cíclica ou fora do período menstrual chamada de mastalgia acíclica. Existem ainda os casos de mastalgia extramamária que corresponde a dor de causa músculo-esquelética, tendo como origem os mais diversos locais, como os músculos da parede torácica, dorsal ou dos membros superiores, e que se reproduz para a mama.
O que é BIRADS?
A sigla BI-RADS, Breast Imaging and Reporting Data System, remete a um sistema criado pelo Colégio Americano de Radiologia, e adotado pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). Ele é utilizado para padronizar a linguagem e interpretação dos laudos de mamografias e ultrassonografias mamárias.
Atualmente, o BI-RADS atribui sete categorias que vai de 0 a 6, nos ajudando no diagnóstico e definição da conduta terapêutica para cada caso específico.
A importância da mamografia
A mamografia é um excelente método que dispomos para o diagnóstico precoce do câncer de mama com importante impacto na redução da mortalidade.
Os primeiros estudos que demonstraram diminuição da mortalidade por câncer de mama entre as mulheres convidadas ao rastreamento com mamografia foram relatados há 50 anos. O Health Insurance Plan (HIP) Study forneceu a primeira evidência. Realizado na década de 1960, este estudo incluiu cerca de 60.000 mulheres, distribuídas em dois grupos: um controle e outro submetido a exames físicos e mamografias. Após sete anos de seguimento, foi observada uma redução de 30% na taxa de mortalidade no grupo das pacientes submetidas a rastreamento.
No Brasil, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam a mamografia anual para as mulheres a partir dos 40 anos de idade, possibilitando o diagnóstico precoce e a redução da mortalidade. Já o Ministério da Saúde, em suas recomendações atuais, preconiza o rastreamento bianual, a partir dos 50 anos, excluindo dos programas de rastreamento uma faixa importante da população (mulheres entre 40-49 anos), responsável por cerca de 15-20% dos casos de câncer de mama.